Negrinho do Pastoreio
Lenda do Boitatá
A moça do cemitério
A lenda de São Sepé
Lenda do minhocão
Lenda da erva mate
Lenda de Soledade
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Símbolos do Gaúcho
BANDEIRA
A bandeira gaúcha, com formato que tem hoje, aparece durante a campanha republicana no Brasil, na segunda metade do século 19, quando, querendo derrubar a monarquia de D. Pedro II, jovens políticos como Júlio de Castilhos foram buscar no passado gaúcho símbolos republicanos, do tempo em que o Rio Grande foi república, durante a Guerra do Farrapos. A versão mais aceita é de que o verde e o amarelo representam o Brasil e a faixa vermelha representa o sangue, a república e a liberdade. Portanto, está no meio do verde e do amarelo para demonstrar a separação do Rio Grande do resto do País.
BRASÃO
As armas do Estado, ou Brasão, são as da história Republicana Rio-Grandense, onde contém:
escudo oval, em prata com um quadrilátero com sabre de ouro, sustentando na ponta um barrete frígio vermelho, entre ramos de fumo e erva-mate, cruzando sobre o punho de sabre; um losango verde com duas estrelas de cinco pontas de ouro, colocadas nos ângulos superiores e inferiores; ao lado, duas colunas de ouro, com uma bola de canhão antigo; tudo sobre um campo verde;
ao redor deste escudo, uma bordadura azul, contendo a inscrição REPÚBLICA RIO-GRANDENSE e a data 20 DE SETEMBRO DE 1835, de ouro, separadas por duas estrelas de cinco pontas, também de ouro;
o escudo está sobreposto a: quatro bandeiras tricolores (verde, vermelho e amarelo) entrecruzadas duas a duas com hastes rematadas de flor de lis invertidas de ouro. As duas bandeiras dos extremos estão decoradas com uma faixa vermelha com bordas de ouro, atadas junto à ponta; uma lança da cavalaria, de vermelho, rematada por uma flor de lis, de ouro, entre: quatro fuzís armados de baionetas de ouro e, na base do conjunto, dois tubos-canhão de negro, entrecruzados, semi-cobertos pelas bandeiras; um listel de prata com a legenda LIBERDADE, IGUALDADE, HUMANIDADE, de negro.
Alguns historiadores atribuem a origem do Brasão ao “Histórico Lenço Republicano”, de provável autoria de Bernardo Pires, lenço que foi catalisador do ideal republicano rio-grandense. Sabe-se que o brasão, originariamente, ostentava amores-perfeitos, simbolizando a firmeza e a doçura dos republicanos. Posteriormente, foram substituídos por rosetas de ouro que, por sua vez, deram lugar a estrelas de cinco pontas nas Armas do Estado, conforme descrição da Lei Nº 5213 de 5 de Janeiro de 1966.HINO
O Hino Rio-Grandense é o hino oficial do estado do Rio Grande do Sul. Tem letra de Francisco Pinto da Fontoura, música de Comendador Maestro Joaquim José Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real. A obra original possuía uma estrofe que foi suprimida, além de uma repetição do estribilho, pelo mesmo dispositivo legal que a oficializou como hino do estado - A lei nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966.
- Como aurora precursora
- Do farol da divindade
- Foi o vinte de setembro
- O precursor da liberdade
- Refrão
- Mostremos valor constância
- Nesta ímpia injusta guerra
- Sirvam nossas façanhas
- De modelo a toda terra
- De modelo a toda terra
- Sirvam nossas façanhas
- De modelo a toda terra
- Mas não basta pra ser livre
- Ser forte, aguerrido e bravo
- Povo que não tem virtude
- Acaba por ser escravo
O ex-governador Olívio Dutra sancionou o projeto de lei do Legislativo que inclui o Cavalo Crioulo como animal-símbolo do Rio Grande do Sul, reconhecendo-o juntamente com o quero-quero, como patrimônio cultural do Estado. A lei foi publicada dia 27 de agosto de 2002 no Diário Oficial do Estado.
Uma das justificativas é que o Rio Grande do Sul atualmente possui 86,41% dos eqüinos da raça crioula do País. Embora concentrada no RS, a criação de cavalos crioulos espalha-se por outras regiões do País que passaram a conhecer as virtudes desta raça, como docilidade, rusticidade e resistência no trabalho com gado.
(D.Luiz Felipe de Nadal, bispo de Uruguaiana) Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e com licença do Patrão Celestial. Vou chegando, enquanto ce
vo o amargo de minhas confidências, porque ao romper da madrugada e ao descambar do sol, preciso camperear por outras invernadas e repontar do Céu, a força e a coragem para o entrevero do dia que passa. Eu bem sei que qualquer guasca, bem pilchado, de faca, rebenque e esporas, não se afirma nos arreios da vida, se não se estriba na proteção do Céu. Ouve, Patrão Celeste, a oração que te faço ao ro
mper da madrugada e ao descambar do Sol: "Tomara que todo o mundo seja como irmão ! Ajuda-me a perdoar as afrontar e não fazer aos outros o que não quero para mim". Perdoa-me, Senhor, porque rengueando pelas canhadas da fraqueza humana, de quando em vez, quase sem que
rer, eu me solto porteira a fora... Êta potrilho chucro, renegado e caborteiro... mas eu te garanto, meu Senhor, quero ser bom e direito ! Ajuda-me, Virgem Maria, Primeira Prenda do Céu. Socorre-me, São Pedro, Capataz da Estância Gaúcha. Pra fim de conversa, vou dizer meu Deus, mas somente para ti, que tua vontade leva a minha de cabresto pra todo o sempre e até a querência do Céu. Amém.
TRAJES TÍPICOS
BEBIDA TÍPICA
CHIMARRÃO
A ORIGEM DO CHIMARRÃO
Sempre presente no dia-a-dia, o chimarrão constituiu-se na bebida típica do Rio Grande do Sul. Também conhecido como mate amargo, como bebida preferida pelo gaúcho, constitui-se no símbolo da hospitalidade e da amizade do gaúcho. É o mate cevado sem açúcar, preparado em uma cuia e sorvido através de uma bomba. É a bebida proveniente da infusão da erva-mate, planta nativa das matas sul-americanas, inclusive no Rio Grande do Sul.
MANDAMENTOS DO CHIMARRÃO
Apesar de simples e informal, a roda de chimarrão tem suas regras. Verdadeiros mandamentos, que devem ser respeitados por todos. Se você é iniciante ou está redescobrindo o costume, observe esses pontos relacionados com boa dose de humor:
01- NÃO PEÇAS AÇÚCAR NO MATE
02- NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO É ANTI-HIGIÊNICO
03- NÃO DIGAS QUE O MATE ESTÁ QUENTE DEMAIS
04- NÃO DEIXES UM MATE PELA METADE
05- NÃO TE ENVERGONHES DO "RONCO" NO FIM DO MATE
06- NÃO MEXAS NA BOMBA
07- NÃO ALTERE A ORDEM EM QUE O MATE É SERVIDO
08- NÃO CONDENES O DONO DA CASA POR TOMAR O PRIMEIRO MATE
09- NÃO DURMAS COM A CUIA NA MÃO
10- NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO DÁ CÂNCER NA GARGANTA
02- NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO É ANTI-HIGIÊNICO
03- NÃO DIGAS QUE O MATE ESTÁ QUENTE DEMAIS
04- NÃO DEIXES UM MATE PELA METADE
05- NÃO TE ENVERGONHES DO "RONCO" NO FIM DO MATE
06- NÃO MEXAS NA BOMBA
07- NÃO ALTERE A ORDEM EM QUE O MATE É SERVIDO
08- NÃO CONDENES O DONO DA CASA POR TOMAR O PRIMEIRO MATE
09- NÃO DURMAS COM A CUIA NA MÃO
10- NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO DÁ CÂNCER NA GARGANTA
(PÉRCIO DE MORAES)
ERVA MATE
ERVA MATE
Roberto Ave-Lallemant (1812-1884) visitando o Rio Grande do Sul em março de 1858, registra a importância folclórica da erva-mate: "O símbolo da paz, da concórdia, do completo entendimento – o mate! Todos os presentes tomaram o mate. Não se creia, todavia, que cada um tivesse sua bomba e sua cuia própria; nada disso! Assim perderia o mate toda a sua mística significação. Acontece com a cuia de mate como à tabaqueira. Esta anda de nariz em nariz e aquela de boca em boca.
Primeiro sorveu um velho capitão. Depois um jovem, um pardo decente – o nome do mulato não se deve escrever; depois eu, depois o "spahi", depois um mestiço de índio e afinal um português, todos pela ordem. Não há nisso, nenhuma pretensão de precedência, nenhum senhor e criado; é uma espécie de serviço divino, uma piedosa obra cristã, um comunismo moral, uma fraternidade verdadeiramente nobre, espiritualizada! Todos os homens se tornam irmãos, todos tomam o mate em comum!" (Viagem pelo Sul do Brasil, 1.º, 191. Rio de Janeiro, 1953).
A palavra chimarrão tem origens no vocabulário espanhol e português.
Do espanhol cimarrón, que significa chucro, bruto, bárbaro, vocábulo empregado em quase toda a América Latina, do México ao Prata, designando os animais domesticados que se tornaram selvagens.
"E assim, a palavra chimarrão, foi também empregada pelos colonizadores do Prata, para designar aquela rude e amarga bebida dos nativos, tomada sem nenhum outro ingrediente que lhe suavizasse o gosto." (Elucidário Crioulo, de Antonio Carlos Machado em História do Chimarrão, de Barbosa Lessa, 57).
Lenda da erva mate
AVE- SÍMBOLO DO RIO GRANDE DO SUL
O quero-quero, conhecido como o Sentinela dos Pampas, foi escolhido como ave símbolo em 1980.
FLOR SÍMBOLO DO RIO GRANDE DO SUL
O brinco-de-princesa, a flor símbolo, aparece nas florestas úmidas do Estado foi oficializada em 1998.
Assinar:
Postagens (Atom)